O lado B dos fluxos digitais

Dr. João Fonseca

Quem quer digitalizar a sua prática clínica enfrenta alguns desafios. Mudar o mindset, alterar protocolos, aceitar uma curva de aprendizagem longa e calcular a potencial rentabilidade são aspectos que levam qualquer um a questionar a viabilidade do investimento inicial, em tempo e dinheiro. A par de hardware os fluxos digitais requerem software, sendo que a maioria dos utilizadores adquirem primeiro um sistema e aprendem a trabalhar com ele depois, identificando ao fim de algum tempo ferramentas ou funções que lhes seriam úteis/funcionais, mas que não existem ou são limitadas. Dominar a linguagem dos objetos 3D, perceber o que são, como os manipular, relacionar e transformar é um passo fundamental para se ser flexível e criativo em casos de Reabilitação Oral. Com esse foco, conhecer o funcionamento de softwares 3D genéricos, de softwares open source ou de acesso livre como o Autodesk Meshmixer, Meshlab ou Blender é uma espécie de canivete Suíço na Medicina Dentária Digital. Nesta apresentação vai ser exposto, numa linguagem simples qual o papel e graus de liberdade oferecidos por estes softwares no Diagnóstico e no tratamento de casos de Reabilitação Oral. Será igualmente demonstrado o real potencial das suas ferramentas na integração multidisciplinar, da simulação de sorriso 3D passando pela manipulação da DVO, programação do plano oclusal e planeamento inverso de implantes em Reabilitações Complexas.

Inscrição no encontro

Sócios SPMD2: Gratuita
Não-sócios: 30€

Categories: Formação